Este artigo relata uma experiência no âmbito familiar e foi elaborado para a disciplina Dimensão Psicológica da Arte ministrada pela Psic. Bárbara Neubarth MS no curso de pós-graduação em Arteterapia da Faculdade de Ensino Superior de Marechal Cândido Rondon (Paraná, Brasil, 2004). A autora, que sempre atuou na área artística, empregou a arte para se comunicar com seus filhos. Neste caso, o relato é sobre um deles com diagnóstico borderline, cujos desenhos foram guardados por muitos anos (assim como as cartas enviadas pela mãe aos terapeutas do filho) e estudados agora, sob enfoque arteterapêutico. Nos primeiros capítulos, encontram-se conteúdos referentes ao processo de criação, à personalidade borderline e ao manejo feito à época pela mãe. As condições emocionais do filho são descritas num breve histórico no quarto capítulo. A seguir, é relatado um estudo de seus desenhos. O olhar lançado sobre tal material revela o caráter simbólico e as possibilidades terapêuticas dos recursos artísticos utilizados, facilitadores de conexões, ampliando a comunicação no núcleo da família.
(publicado na íntegra na Revista de Arteterapia - Goiás)